Domingo da Santíssima Trindade. Mas também Dia da Igreja Diocesana! Dia para louvarmos a Deus Uno e Trino pelo dom, pelo mistério e pela graça que é sermos parcela real e viva da Igreja Universal, nesta Diocese de Lisboa, guiada por um Sucessor dos Apóstolos, o que a torna, portanto, continuadora da missão primordial da Igreja.Dia para, sempre de novo, olharmos a Igreja e nos deixarmos surpreender, agradecidos, pela ternura de Deus. Um Deus que presenteia a humanidade com este dom precioso e indizível, por este mistério nunca plenamente decifrado, por esta graça nunca sobejamente acolhida: a Igreja. Sim, uma Igreja que peregrina pelos caminhos do mundo com as marcas do pecado, simplesmente porque eu sou pecador; uma Igreja que não raras vezes se apresenta aos homens com as marcas da fragilidade pois que eu próprio experimento essa fraqueza humana; uma Igreja com limites e com defeitos, pois que eu tenho limites e defeitos! Na verdade, o pecado da Igreja é o meu pecado; a fragilidade da Igreja é a minha própria fragilidade!Mas um caminho se reabre sempre de novo diante de nós: santificarmos a Igreja. Santificá-la, amando-a. E amando-a tanto como a Cristo. Porque Cristo é a Sua Igreja. Sem medos. Sem reservas. Sem regateios. Sem condições. Porque no amor à Igreja eu amo verdadeiramente a Deus. E no desamor à Igreja, e na indiferença com que a olho e sirvo, e na apatia com que a presenteio, eu mais não faço senão menosprezar, ignorar, esconder e negar Aquele em que digo acreditar!Hoje devemos agradecer profunda e generosamente o dom sublime que é a Igreja. E a Igreja que também é esta Diocese de Lisboa. O dom que é podermos saber e sentir que um Pastor nos guia e nos aponta os caminhos do Céu, desafiando-nos a «passar a porta estreita» da radicalidade evangélica, num amor desmedido e incondicional à realidade divina e humana que é a Igreja de Cristo!Porque amo a Cristo amo muito a Igreja.Porque quero amar ainda mais a Cristo, só o farei amando mais e mais a Sua Igreja.Porque quero servir a Deus, meu Senhor, quero servir até ao limite a Igreja que Ele sonhou e erigiu regando as suas «raízes» com o Seu próprio Sangue derramado! Dia da Igreja Diocesana. Dia desta Igreja de Deus que nós somos. Dia de acção de graças pela alegria de sermos Igreja. Esta Igreja que havemos – sempre mais – de aprender a amar, aprender a servir, aprender a edificar, santificando-nos, pois que somos já morada sublime de Deus que é Pai, é Filho e é Espírito Santo…
Posted in
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 Comentários:
Enviar um comentário