
Abraão com o testemunho que nós dá, lá daquela Antiga Aliança, transporta-nos esta semana para uma questão tão desvalorizada pela comunidade e mesmo pelo crente como membro orante activo deste mundo e desta Igreja. Somos tantas vezes induzidos a passar por cima de valores ligados à oração enquanto prece ou pedido de uma graça. Transmitimos valores de agradecimento mas esquecemo-nos de gastar tempo com pedidos. Não é egoísmo pedir, mas sim, uma atitude de demonstração da humildade que temos que ter.
Pedir envolve sentimentos de cumplicidade com Deus que, por vezes, temos medo de saborear. Temos receio de ficarmos presos a essa ligação directa ao centro do nosso ser onde habita o Senhor. Tudo isto terá que ser encarado nos nossos dias como uma das escapatórias para o fatalismo das coisas a que nos fomos acomodando. Rotinados com o mundo, temos que fazer dele chama viva e ardente e não uma passagem morna e sem sabor. Temos que estremecer aquilo que nos ata a esta vida que não passa da maré baixa, onde ninguém encontra bom porto.
Assim, São Paulo transmite a força e a certeza de que, crucificados com Cristo através dos nossos pecados, com Ele abrimos as portas da eternidade. Estamos cravados naquela cruz, tal como os nossos corações se devem prender ao abraço de Cristo para o mundo.
Por fim, São Lucas deposita em nós a graça e a esperança de uma oração que se deve manter vigilante nos caminhos da fé. Com ele percorremos a mais simples, bela e completa oração que Jesus nos ensinou: o Pai Nosso. E se Ele é realmente nosso Pai, como ousamos dizer em cada eucaristia, devemos viver na certeza da sua protecção e atenção para connosco. Deus é o Pai que nos acolhe como uma mãe. Gerados pelo Seu Amor, somos concretas testemunhas da ressurreição de Cristo, nosso Salvador. Trazemos em nosso corpo as marcas de uma paixão assim como Ele tem o nosso nome gravado na palma da Sua mão. Foi a ti que Ele conhecia desde o ventre materno.
Se esta Nova Aliança, fundada no Amor, nos garante esta vida eterna, temos que ter a ousadia de pedirmos a Deus o impossível das nossas capacidades humanas. Será uma prova inequívoca do amor que temos ao Pai e a prova de que durante a na nossa fraqueza é o Seu Espírito que vem habitar em nós…
Pedir envolve sentimentos de cumplicidade com Deus que, por vezes, temos medo de saborear. Temos receio de ficarmos presos a essa ligação directa ao centro do nosso ser onde habita o Senhor. Tudo isto terá que ser encarado nos nossos dias como uma das escapatórias para o fatalismo das coisas a que nos fomos acomodando. Rotinados com o mundo, temos que fazer dele chama viva e ardente e não uma passagem morna e sem sabor. Temos que estremecer aquilo que nos ata a esta vida que não passa da maré baixa, onde ninguém encontra bom porto.
Assim, São Paulo transmite a força e a certeza de que, crucificados com Cristo através dos nossos pecados, com Ele abrimos as portas da eternidade. Estamos cravados naquela cruz, tal como os nossos corações se devem prender ao abraço de Cristo para o mundo.
Por fim, São Lucas deposita em nós a graça e a esperança de uma oração que se deve manter vigilante nos caminhos da fé. Com ele percorremos a mais simples, bela e completa oração que Jesus nos ensinou: o Pai Nosso. E se Ele é realmente nosso Pai, como ousamos dizer em cada eucaristia, devemos viver na certeza da sua protecção e atenção para connosco. Deus é o Pai que nos acolhe como uma mãe. Gerados pelo Seu Amor, somos concretas testemunhas da ressurreição de Cristo, nosso Salvador. Trazemos em nosso corpo as marcas de uma paixão assim como Ele tem o nosso nome gravado na palma da Sua mão. Foi a ti que Ele conhecia desde o ventre materno.
Se esta Nova Aliança, fundada no Amor, nos garante esta vida eterna, temos que ter a ousadia de pedirmos a Deus o impossível das nossas capacidades humanas. Será uma prova inequívoca do amor que temos ao Pai e a prova de que durante a na nossa fraqueza é o Seu Espírito que vem habitar em nós…
1 Comentários:
Nem é preciso ires tão longe na tua reflexão.
Quantos de nós, quantas vezes eu, teimo em não tratar por Tu este nosso Deus que nos ama, refugiando-me num temorzinho formal empoeirado e hipocrita.
Oxalá soubessemos todos trata-Lo cada vez mais com este Tu carinhoso e cumplice. Não desrespeituoso, cheio deste temor apaixonado e saudavel que deve encher os nossos corações. Mas confiante que sim, que é mesmo por Tu (com T grande por graça Dele) que Ele nos trata a nós.
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