Hoje escrevo para não dizer.Aliás,sou o que não digo e minto no que sou.Apenas sou nada no tudo que sempre Te dou.E Tu?Janela indiscreta do vazio que à em mim.Onde estás?Hoje apenas me apetece gritar.Só me apetece chorar...Só me apetece amar-Te...
A noite já vai longa e eu olho para Ti.Estás aí?Hoje vou falar-Te como nunca falei.Vou sentir cada palavra como nunca senti.Hoje vou dizer-Te aquilo que sempre Te disse no meu silêncio.Hoje e apenas hoje quero ser diferente.Sei que esta pode ser uma maneira um pouco pagã,mas é o que sinto.E o que sinto eu?Sinto-me um cinzeiro cheio de cinza.Sinto-me cheio de nada e ao mesmo tempo de tudo.Sinto-me a primeira gota de chuva que não sabe onde cair.Sinto-me perdido.Tu sabes!Tu sempre soubeste!E será que eu sabia?Não tenho sido enganado por mim mesmo?Julgo já ter visto o fim a este filme.Sinto que já passei por aqui.Sinto o que sentia no principio,sinto não Te ter aqui...
Como posso dizer isto??Parece não Me veres do cimo dessa cruz!Parece que Teus braços não foram abertos para mim.Hoje apenas sou o pó da terra onde essa cruz está cravada.Não a sinto aos meus ombros mas a latezar dentro de mim.Não a quero subir!Não consigo sequer sair de onde estou.O Teu abraço redentor para mim é miragem.
Esta noite resolvi falar-Te.Tentei ser diferente mas continuo igual.Nesta noite a minha estrela está apagada a chorar na escuridão de um luar,por isso,a quem ler este texto só peço que não deixem apagar as vossas estrelas para um dia eu ter Céu para onde voltar...
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